ESTA É A MINHA HISTÓRIA, ESTA É A MINHA CANÇÃO, Parte 2

 
Aqui está a segunda parte do testemunho da irmã Lois.

Mudamos para os arredores da cidade de Corydon, Indiana, onde passamos a maior parte de nossos anos de escola. Continuamos a frequentar o Tabernáculo Branham nos anos enquanto eu crescia. Meus pais se tornaram bons amigos do irmão e da irmã George Wright. A filha deles era a irmã Hattie Wright Mosier; e o filho deles nós conhecíamos como o irmão Shelby.

Durante minha infância, visitamos suas casas muitas vezes. Meu pai gostava de sentar e conversar com a família para ouvir histórias do tempo passado com o irmão Branham. A casa deles estava aninhada bem na beira do bosque; a estrada era tão longa e cheia de curvas, eu me lembro.

 “Eu podia ver por que o irmão Branham gostava de passar muito tempo lá.”

 As conversas deles estavam sempre em segundo plano, enquanto nós, crianças, apreciávamos os belos verões abençoados com as melancias que o irmão Shelby cultivava na fazenda. Ele disse a meu pai que o irmão Branham tinha orado por suas colheitas, e ele cultivava alguns dos maiores alimentos que já vi! E duvido que eram híbridos. Lembro-me que as batatas eram tão grandes em suas mãos quando ele dava muitas delas a papai. O milho era comprido e com espigas cheias e tão boas. Quando íamos para casa ele sempre enchia a parte de trás da nossa perua de verduras, legumes e melancias. A irmã Wright sempre compartilhava com mamãe as conservas que preparava da horta.

 Muitas vezes eu me lembro de entrar na cozinha dos Wright pela porta dos fundos para tomar um gole de água fria. No balcão ficava um balde galvanizado e uma cabaça caseira esculpida numa útil concha. O irmão Shelby nos ensinou a puxar água do poço. Estávamos todos muito interessados e aprendemos a descer aquele balde para enchê-lo. O irmão Shelby era um homem muito paciente, esperando cada um de nós aprender a manusear a corda. Ele nos levava para caminhadas ao longo do bosque sombreado, mostrando o ginseng. Esta planta era uma maneira do irmão Shelby ganhar dinheiro. Ele nos mostrou como encontrá-lo, como arrancá-lo, e secá-lo. A melhor parte era levá-lo para vendê-lo por uma boa quantia de dinheiro. A vida era simples, e éramos tão abençoados.


Nossas muitas visitas à casa da irmã Hattie estão gravadas em meu coração e mente. Papai levava carvão para ela e fazia tudo que podia para ajudar a irmã Hattie em sua pequena fazenda. Lembro-me de recolher ovos para ela do galinheiro. Sentávamos dentro de sua humilde casa tranquilamente ao fim do dia ouvindo-a contar as histórias sobre as muitas visitas do irmão Branham. A visita em que sempre me lembro dela compartilhar conosco é de como seus dois filhos receberam a salvação.


Havia sempre um Santo Silêncio na sala, enquanto se falava sobre isso.

Aprendi e reconheci aquela Presença cedo em minha vida.

Então havia a querida irmã Georgia Carter de Milltown, Indiana. Ela nunca se casou. Ela era amiga íntima da família Wright. A irmã Georgia foi curada depois de ficar deitada na cama por mais de nove anos com tuberculose. Sua história está nas fitas. Minha família fazia-lhe muitas visitas ao longo dos anos em sua casa. Ela nos levava à sala onde o piano se encontrava. Ela nos disse que este foi o piano que ela tocou depois que foi curada. Ela sempre tocava os antigos cânticos de Sião para nós, enquanto cantávamos juntos. O quarto permaneceu o mesmo, como era quando o profeta tinha visitado. Todos nos sentávamos naquela sala e falávamos sobre a cura e todos os detalhes daquela visita do irmão Branham. Estes eram lugares sagrados para mim, os quais Deus nos havia ordenado visitar.

 Ela orou comigo e me deu suas bênçãos em 1995, quando me casei. Isso significou muito para mim. Ela tinha este risinho que ela sempre terminava com um som como uma pomba ao arrulhar; ela era tão gentil. O profeta falou sobre a visão dela como um cordeirinho balindo em Milltown, Indiana. Fui abençoada em crescer perto dela. Voltei várias vezes depois que me casei antes dela receber sua recompensa em 1998.


 Mais um lugar que éramos abençoados em visitar frequentemente como crianças era a casa da irmã Georgia Bruce nas redondezas de Corydon, Indiana. Ela morava com sua irmã Edna e as duas nunca se casaram. A irmã Bruce frequentava o Tabernáculo Branham nos primeiros anos. Na “Mesa” que a Gravações “A Voz de Deus” produziu, há uma entrevista particular que o irmão Branham teve com a irmã Georgia Bruce. É um lembrete muito precioso da maneira como nosso Senhor olha para nós através do Seu Sangue. Ela contou a meus pais sobre uma das vezes em que o irmão Branham veio visitá-la com sua família. Ela disse que o profeta lhe contou que a Coluna de Fogo pairava sobre o quadro da Ceia do Senhor em sua sala de jantar. Agora aquele era um lugar sagrado para mim.

 O Senhor tinha planos para eu mais tarde cuidar da irmã Bruce em sua casa em Clarksville, Indiana até que ela teve que ir para um lar de idosos. Estar perto dela era sempre uma benção tão grande para e cheia do Espírito Santo. Aprendi tanto sobre o amor de Deus com estas irmãs idosas. Aqueles anos foram de valor inestimável para mim.