Mudamos para os arredores da cidade de Corydon, Indiana, onde passamos a maior parte de nossos anos de escola. Continuamos a frequentar o Tabernáculo Branham nos anos enquanto eu crescia. Meus pais se tornaram bons amigos do irmão e da irmã George Wright. A filha deles era a irmã Hattie Wright Mosier; e o filho deles nós conhecíamos como o irmão Shelby.
Durante minha infância, visitamos suas casas muitas vezes. Meu pai gostava de sentar e conversar com a família para ouvir histórias do tempo passado com o irmão Branham. A casa deles estava aninhada bem na beira do bosque; a estrada era tão longa e cheia de curvas, eu me lembro.
“Eu podia ver por que o irmão Branham gostava de passar muito tempo lá.”
As conversas deles estavam sempre em segundo plano, enquanto nós,
crianças, apreciávamos os belos verões abençoados com as melancias que o
irmão Shelby cultivava na fazenda. Ele disse a meu pai que o irmão
Branham tinha orado por suas colheitas, e ele cultivava alguns dos
maiores alimentos que já vi! E duvido que eram híbridos. Lembro-me que
as batatas eram tão grandes em suas mãos quando ele dava muitas delas a
papai. O milho era comprido e com espigas cheias e tão boas. Quando
íamos para casa ele sempre enchia a parte de trás da nossa perua de
verduras, legumes e melancias. A irmã Wright sempre compartilhava com
mamãe as conservas que preparava da horta.
Muitas vezes eu me lembro de entrar na cozinha dos Wright pela porta dos
fundos para tomar um gole de água fria. No balcão ficava um balde
galvanizado e uma cabaça caseira esculpida numa útil concha. O irmão
Shelby nos ensinou a puxar água do poço. Estávamos todos muito
interessados e aprendemos a descer aquele balde para enchê-lo. O irmão
Shelby era um homem muito paciente, esperando cada um de nós aprender a
manusear a corda. Ele nos levava para caminhadas ao longo do bosque
sombreado, mostrando o ginseng. Esta planta era uma maneira do irmão
Shelby ganhar dinheiro. Ele nos mostrou como encontrá-lo, como
arrancá-lo, e secá-lo. A melhor parte era levá-lo para vendê-lo por uma
boa quantia de dinheiro. A vida era simples, e éramos tão abençoados.
Havia sempre um Santo Silêncio na sala, enquanto se falava sobre isso.
Então havia a querida irmã Georgia Carter de Milltown, Indiana. Ela nunca se casou. Ela era amiga íntima da família Wright. A irmã Georgia foi curada depois de ficar deitada na cama por mais de nove anos com tuberculose. Sua história está nas fitas. Minha família fazia-lhe muitas visitas ao longo dos anos em sua casa. Ela nos levava à sala onde o piano se encontrava. Ela nos disse que este foi o piano que ela tocou depois que foi curada. Ela sempre tocava os antigos cânticos de Sião para nós, enquanto cantávamos juntos. O quarto permaneceu o mesmo, como era quando o profeta tinha visitado. Todos nos sentávamos naquela sala e falávamos sobre a cura e todos os detalhes daquela visita do irmão Branham. Estes eram lugares sagrados para mim, os quais Deus nos havia ordenado visitar.
Ela orou comigo e me deu suas bênçãos em 1995, quando me casei. Isso significou muito para mim. Ela tinha este risinho que ela sempre terminava com um som como uma pomba ao arrulhar; ela era tão gentil. O profeta falou sobre a visão dela como um cordeirinho balindo em Milltown, Indiana. Fui abençoada em crescer perto dela. Voltei várias vezes depois que me casei antes dela receber sua recompensa em 1998.
Mais um lugar que éramos abençoados em visitar frequentemente como
crianças era a casa da irmã Georgia Bruce nas redondezas de Corydon,
Indiana. Ela morava com sua irmã Edna e as duas nunca se casaram. A irmã
Bruce frequentava o Tabernáculo Branham nos primeiros anos. Na “Mesa”
que a Gravações “A Voz de Deus” produziu, há uma entrevista particular
que o irmão Branham teve com a irmã Georgia Bruce. É um lembrete muito
precioso da maneira como nosso Senhor olha para nós através do Seu
Sangue. Ela contou a meus pais sobre uma das vezes em que o irmão
Branham veio visitá-la com sua família. Ela disse que o profeta lhe
contou que a Coluna de Fogo pairava sobre o quadro da Ceia do Senhor em
sua sala de jantar. Agora aquele era um lugar sagrado para mim.
O Senhor tinha planos para eu mais tarde cuidar da irmã Bruce em sua
casa em Clarksville, Indiana até que ela teve que ir para um lar de
idosos. Estar perto dela era sempre uma benção tão grande para e cheia
do Espírito Santo. Aprendi tanto sobre o amor de Deus com estas irmãs
idosas. Aqueles anos foram de valor inestimável para mim.