ESTA É A MINHA HISTÓRIA, ESTA É A MINHA CANÇÃO, Parte 1



Todos gostamos de ouvir os testemunhos daqueles que tiveram experiências pessoais com o irmão Branham. Mesmo anos depois que acontecem, eles parecem nunca perder seu poder. Quando ouvimos esses testemunhos de anos passados, eles parecem conter uma bênção para cada um de nós em nossa própria vida.


Nesta primeira parte do testemunho de três partes, a irmã Lois Lesse compartilha como seus encontros com o homem de Deus em uma jovem idade mudariam para sempre o rumo que sua vida tomaria.

 Nasci em 6 de abril de 1959 em Riddle, Oregon. Minha mãe e meu pai deram a todos os seus seis filhos nomes que vieram da Bíblia. Fui a primeira menina e terceiro filho. Papai orou muitas horas sobre que nome me dar. Ambos decidiram sobre o nome Lois, tomado segundo a avó de Timóteo. Ela era estimada por sua fé não fingida. Esse nome tem tido grande influência em minha vida, especialmente em minha vida adulta.

 

 O ano era 1964. Estávamos morando em Santa Bárbara, Califórnia. Meus pais eram missionários pela Igreja Aliança Cristã. Cinco dos seus seis filhos nasceram ao longo da costa oeste, incluindo Califórnia, Oregon, Washington e um em Calgary, Canadá. Meus pais viajavam para onde quer que a igreja os enviasse. Eles estavam ansiosos para fazer o que podiam para o Senhor.

 Enquanto morávamos na Califórnia, nós brincávamos muito nas praias da costa do Pacífico. Foi na primavera de 1964 que um incidente infeliz, contudo ordenado por Deus, aconteceu. Fui picada por uma pulga-da-areia, que transmitiu uma doença ao meu corpo e se instalou em meus rins. Não demorou muito para que sinais de insuficiência renal se apossassem do meu pequeno corpo. Os médicos disseram aos meus pais que eu logo teria que fazer diálise e, eventualmente, fazer um transplante de rim. Meu pai, em suas palavras, disse:
 
“Alguém na igreja me disse que havia um homem de Deus em Jeffersonville, Indiana, que era... determinante.”
O ministério de cura atraiu meu pai, visto que ele estava desesperado por um milagre para mim. Ele escreveu e pediu um lencinho de oração. Eu o usei constantemente por um ano. Meus pais me disseram que durante aquele ano minha condição estabilizou-se e não piorou. No entanto, eu ainda continuava a ter os problemas que já tinham começado.

Era a primavera de 1965, meus pais decidiram vender e se mudar para Jeffersonville, Indiana, com o único propósito de se encontrarem com este homem de Deus. Meu pai queria que eu ficasse em frente dele. Papai construiu um trailer que puxava atrás de nossa perua. Em julho de 1965, chegamos ao sul de Indiana, descendo as colinas, que eram as principais estradas da época. Lembro-me da paisagem que vi e da emoção e expectativa que senti de meus pais.

Meu pai encontrou o Tabernáculo Branham imediatamente. Ele começou a falar com um homem negro, irmão Willy Nash, que estava em pé do outro lado da rua defronte da igreja. Ao sair fomos para o sul na rua Penn e viramos para o oeste na rua Court. Dirigindo devagar, vimos uma mulher andando pela rua. Meu pai parou e conversou com ela perguntando sobre aluguéis na área. O Senhor estava nos guiando, visto que aquela mulher era a senhora Muncie, que era dona de muitas propriedades na área de Jeffersonville.

Imediatamente ela nos instruiu a ir até a quadra 600 da rua Maple onde a avenida Meigs a intercepta e esperar por ela. Quando chegamos lá, ela levou toda a minha família para dentro de uma casa de dois andares, onde todos fomos para o andar de cima. A casa ainda está de pé hoje. É a segunda casa do lado direito, de frente para o leste, na rua Maple, onde a avenida Meigs cruza.

Depois de nos apresentarmos, meus pais souberam que essa senhora conhecia esse homem de Deus e onde ele morava. Ela foi muito respeitosa ao se referir a ele como o irmão Bill. Ela tinha assistido a muitos cultos, sem, entretanto, ser membro lá. Nossa visita foi ordenada por Deus, e ela alugou a casa para nós imediatamente. A Sra. Muncie virou-se para mim e disse: “Gostaria de levá-la para casa comigo para brincar com minha neta.” Ela ficou com dó de nós, as crianças, por termos que ficar sentados por tanto tempo durante a viagem. Olhei para minha mãe, e ela me disse para ir até o carro e pegar meus sapatos. Eu estava sempre correndo descalça.

Saí correndo da sala e desci as longas escadas, chegando até a varanda e mais escadas. Lembro-me de olhar para os dois lados e tentar atravessar a rua. Um carro Volkswagen saiu de um sinal de parada em direção ao sul na avenida Meigs e virando-se à esquerda, bateu em mim.

 Meu pequeno corpo foi atirado rua acima, e lembro-me da sensação de não conseguir respirar.


 Pareceu que fiquei ali tanto tempo. Lembro-me da voz de minha mãe e garantia de que tudo ficaria bem. Meu pai estava freneticamente procurando um lugar para chamar uma ambulância. Ele disse à minha mãe para verificar ao lado. Minha mãe foi até a porta da terceira casa do lado direito da rua. Era uma casa térrea. Ela foi até a varanda, e pôde ver que a porta estava aberta, com uma porta de tela separando-a de uma mulher dentro. Minha mãe bateu com força, enquanto a mulher estava passando o aspirador de pó. Enquanto estava lá batendo na porta, uma voz falou com mamãe e disse: “Não se preocupe, sua garotinha vai ficar bem.” Uma grande paz e segurança sobrevieram à minha mãe quando ela se virou e voltou para mim. Ela disse ao meu pai o que tinha acontecido. Ele estava quase fora de si e só podia pensar em conseguir uma ambulância. Eles vieram e descobriram que minha cabeça tinha quebrado o farol e amassado o paralama. Minha cabeça estava inchando com o impacto, e ao chegar ao Hospital Memorial de Clark County eles urgentemente queriam operar para aliviar o inchaço. Disseram aos meus pais que meu coração também estava inchando. Meu pai respondeu e disse:

“Acabamos de chegar à cidade para nos encontrarmos com um homem de Deus que ora pelos doentes e moribundos. Podemos ir falar com ele primeiro?”


O cirurgião concordou em conceder a meus pais apenas uma hora antes de terem que operar.

Eles se lembraram da localização da casa do irmão Branham quando nos encontramos com a Sra. Muncie momentos antes. Imediatamente foram de carro até a casa dele e foram informados pela irmã Branham que o irmão Branham estava ao lado, na casa do irmão Banks Woods. Eles foram até a casa e foram recebidos na porta por uma jovem que acabara de ficar noiva, Rebekah Branham. Ela perguntou se poderia levar um recado ao seu pai enquanto respondia: “Ele está no quintal sem camisa, cortando a grama.” Meus pais rapidamente disseram a Rebekah o que tinha acontecido, e ela correu de volta a seu pai para lhe contar. Voltando ela disse: “Papai mandou lhes dizer: ‘Não se preocupem, sua garotinha vai ficar bem.’” Minha mãe costumava me contar essa história, sempre enfatizando quão exato foi o recado que receberam. Foi exatamente como o Senhor havia falado ao seu coração lá na varanda, antes.


Com muita certeza e exatamente o que precisavam ouvir, eles voltaram para o hospital. Os médicos disseram a meus pais que não entenderam as mudanças ocorridas tão rapidamente.


O inchaço da minha cabeça e coração estavam se reduzindo ao tamanho normal, tudo dentro daquela única hora!


Disseram que o cirurgião estava coçando a cabeça em perplexidade. Meu pai deu glória a Deus e compartilhou com a equipe do hospital acerca deste grande homem de Deus. Ele sempre, a partir daquele momento, compartilhou esta Mensagem do tempo do fim com muitas, muitas pessoas. Ele nunca se envergonhou deste Evangelho, e amava o profeta, sua família, e a comunhão dos filhos de Deus. Tive alta do hospital em três dias. Só isso era tanto pelo que estar agradecida, quando refletir nisso.

Pouco tempo depois minha família assistia aos cultos realizados no Tabernáculo Branham. A data era 25 de julho de 1965 e o irmão Branham pregou no culto da manhã “Ungidos dos Últimos Dias.” Foi no culto da noite que a mensagem: “Qual é a Atração Sobre a Montanha?” foi pregada. No culto da noite, meus pais me levaram para receber oração sobre a insuficiência renal que eu tinha. O irmão Branham falou com meus pais, explicando que não deviam perder a fé, visto que aquele demônio ia morrer. Ele disse que pareceria que eu ia ficar mais doente, mas ficaria bem. A oração foi feita, e naquela noite eu tive meu último ataque renal. Foi o pior ataque, segundo minha mãe me disse, mas depois disso, eu me recuperei rapidamente e nunca tive outro problema. Os médicos logo me deram um atestado de saúde. Louvado seja o Senhor!




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